quarta-feira, 30 de março de 2011

Enfim, empresário!


Depois de anos na informalidade, mais de 800 mil brasileiros viram pessoa jurídica e esperam um futuro melhor

Por Adriana Fonseca para Pequenas Empresas & Grandes Negócios
Eles têm as mãos marcadas. De tecer móveis de bambu, moldar penteados, transformar restos de papel em objetos, colocar festas em pé, assar bolos, ensacar ervas medicinais, esquentar cera. Linduina, Valdeci, Giana, Tânia, Sérgio, Edmilson e Ricardo. Sete brasileiros que lutam para ganhar a vida por conta própria e que, de um ano para cá, realizaram um sonho: formalizar o negócio. Fazem parte de um grupo de 424 mil pessoas que aderiram ao Microempreendedor Individual (MEI), figura jurídica instituída em julho de 2009 para regularizar empresas com faturamento de até R$ 36 mil por ano. Bem-vindos.
LINDUINA ALVES, 43 ANOS, FABRICA E VENDE MÓVEIS DE BAMBU EM CAIEIRAS, GRANDE SÃO PAULO
Marcelo Min
“Eu e meu marido Almiro morávamos em Caseara, uma cidade pequena do Paraná. Eu era cozinheira e ele colhia cana. Que trabalho sofrido ele tinha... Aquilo não é vida. Em uma das entressafras, o Almiro decidiu que iria parar. Depois de 12 dias em um curso de móveis com bambu, ele chegou em casa e me disse que iria usar o dinheiro da demissão para comprar comida para três meses e matéria-prima para começar o negócio. Fiquei com medo. Tínhamos dois filhos pequenos. E se não desse certo? Mas eu apoiei a decisão.

A primeira cadeira não ficou boa. Pensei: que burrada. Só que eu tinha que continuar acreditando. Quando conseguimos fazer uma cadeira direito, foi muita emoção. Como a gente não tinha carro, o Almiro levava os móveis nas costas para vender. Tem marcas nos ombros até hoje por causa disso. No primeiro dia, saiu com duas peças. Vendeu tudo e ainda voltou com três encomendas. Depois, fomos para São Paulo. Durante 14 anos, eram 40 dias produzindo os móveis no Paraná e o resto do tempo em São Paulo. Um ano atrás, tivemos muito problema com cheque sem fundos e faltou dinheiro. Decidimos recomeçar a vida em Caieiras.

A gente faz os móveis na semana e, de sexta a domingo, coloca tudo em cima do caminhão para vender em um ponto próximo aos condomínios de casas. Ganhamos R$ 600 por semana. Não queremos mais aceitar cheque, só que muitos clientes pedem para parcelar as compras. Como não dá para ter máquina de cartão de crédito como pessoa física, abrimos a empresa pelo Microempreendedor Individual.”

VALDECI JOSÉ PEREIRA, 33 ANOS, É DONO DE UM SALÃO DE CABELEIREIRO EM ITAQUERA, SÃO PAULO
Marcelo Min
“Quando eu era adolescente, já gostava de cortar cabelo. Não sei muito bem como aprendi, mas fazia sucesso com parentes e amigos. Decidi me matricular em um curso para me aperfeiçoar e comecei a trabalhar como cabeleireiro. Depois de dois anos, abri o meu próprio salão. No começo eu fazia tudo sozinho, mas logo a clientela aumentou e precisei de um empregado. Foi um problemão: ele me roubava e demorei para perceber. Quando desconfiei, comecei a anotar todos os serviços que a gente fazia em um caderninho e consegui comprovar que ele estava pegando dinheiro a mais. Desde então, tenho um controle certinho de tudo o que entra e sai. São perto de 100 clientes por semana, o que dá uma renda de R$ 3 mil por mês. Há dois anos, contratei um outro funcionário, que é ótimo. Quando eu era empregado, o salão ficava com 55% do valor dos cortes que eu fazia. Nunca achei aquilo justo, mas era a prática em todo o mercado. Só que, quando abri o meu, decidi que seria diferente. Eu fico com 30% do serviço feito pelo funcionário e tem dado certo. Ele é muito dedicado e atencioso com os clientes. Como Microempreendedor Individual, vou poder registrá-lo. E também pegar empréstimo. Na época em que o prefeito Kassab implementou a Lei Cidade Limpa, tive que mudar a fachada do salão. Fui atrás de crédito nos bancos e não consegui nada. Precisei pedir ajuda para a minha mulher, que é registrada. Agora, vai ser tudo diferente. Mandei até emoldurar o registro do meu negócio. Antes, eu tinha apenas uma porta aberta. Agora, tenho uma empresa.”

GIANA CARLA, 41 ANOS, FAZ ARTESANATO COM TECIDO E PAPEL RECICLADO EM SANTO AMARO, SÃO PAULO
Marcelo Min
“Me formei em educação física e dei aula na rede pública por 15 anos. Em paralelo, como sempre gostei de dobraduras e trabalhos manuais, comprava umas revistas e fui aprendendo a fazer artesanato. Minhas vizinhas adoravam e eu vendia para elas o que fazia. Depois de alguns cursos, me especializei em revestir material de escritório com tecido e papel que eu mesma reciclo. Larguei o magistério. Faço agendas, blocos, cadernos e até caixas. Eu e mais cinco amigas artesãs vendemos para conhecidos e em feiras de clubes e associações. Isso me dá uns R$ 500 por mês, o que complementa meu salário como professora de oficinas de artesanato. Nossa ideia é abrir um ateliê. Por isso nos cadastramos no Microempreendedor Individual. Precisamos de financiamento para reformar a casa. Já estão avaliando minha solicitação no Banco do Povo e espero conseguir inaugurar meu espaço até o final do ano.”

quarta-feira, 23 de março de 2011

3 opções de franquias virtuais


Redes que atuam na internet atraem interessados pelo baixo investimento necessário para o início da operação

Por Rafael Farias Teixeira para revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios
Guilherme Lepca
As primeiras franquias com atuação exclusiva na internet começaram a surgir no Brasil no ano 2000. Mas foi só a partir de 2007 que esse modelo de negócio começou a ganhar corpo no país. O baixo investimento necessário para a abertura de uma unidade, já que o empreendimento prescinde de uma sede física para atendimento do público, é o principal atrativo para os interessados. O sistema é, em geral, idêntico ao das franquias tradicionais, com pagamento de royalties e taxas de divulgação. Investir em uma franquia virtual, porém, requer conhecimento das ferramentas de divulgação on-line. “Nesse mercado, ganha quem sabe fazer marketing na internet”, diz Cristina Franco, vice-presidente da Associação Brasileira de Franchising (ABF). Além de dominar a linguagem da internet, o interessado em virar um franqueado virtual precisa tomar as precauções de praxe: pesquisar exaustivamente o mercado e conseguir referências confiáveis sobre a empresa franqueadora. Conheça a seguir três redes que operam na modalidade virtual.

1 > ANTÍDOTO COSMÉTICOS 
O investimento inicial de R$ 19.900 dá direito ao site, a um notebook e a um smartphone (para manter o franqueado sempre conectado). Do valor investido, R$ 10 mil são revertidos em produtos, na forma de um estoque inicial. A empresa oferece treinamento e cobra uma taxa mensal de manutenção de R$ 80. Cada franqueado tem exclusividade em sua região de atuação e o site principal da marca direciona o consumidor automaticamente para a franquia que atenda ao seu endereço. A rede tem 15 franqueados.

2 > TEM USADOS 
A rede nacional de anúncios de comércio de carros novos e seminovos também determina regiões de atuação para seus franqueados virtuais — em geral, comerciantes de automóveis interessados em ampliar a divulgação do negócio. O investimento inicial é de R$ 13.500 e inclui equipamentos, software exclusivo e suporte técnico. A rede também cobra uma taxa de 15% de royalties sobre o faturamento bruto e 3% para fundo de propaganda. O prazo de retorno é de 12 a 18 meses.

3 > AUDIOLIVRO EDITORA 
Para se ter uma unidade franqueada da editora de livros sonoros é preciso investir R$ 2 mil na criação de um site personalizado. O franqueado fica com 20% do valor da venda dos produtos da editora e ainda tem a opção de vender mercadorias relacionadas ao universo literário no site. Por isso, a plataforma é uma boa opção para donos de livrarias independentes e de sebos que pretendem ampliar o mercado consumidor. Não há cobrança de nenhuma taxa adicional, mas o franqueador não garante a exclusividade territorial. 

quarta-feira, 16 de março de 2011

Casal de empresários cria superacademia canina que inclui aulas de pilates


Preços variam de US$ 25 a US$ 75 para cada sessão particular; alunos têm treinamento olfativo e aulas de "teatro"

Da redação da revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios
Natalie Brasington
Mark e Jamie Van Wye com seu cachorro Clyde
A empresa Zoom Room Dog Agility Training pode parecer mais um pet shop ou hotel para cães. Mas, na verdade, é uma academia. E não uma qualquer, mas um sofisticado centro de fitness para cachorros. Os americanos Mark e Jamie Van Wye, criadores do empreendimento, idealizaram o negócio como um local de adestramento e treinamento dos bichinhos, para que todo o processo fosse divertido não só para os pets, mas também para seus donos.

Mark, um treinador profissional de cães, e Jamie, uma profissional de marketing, abriram a Zoom Room em 2006, na cidade de Culver, na Califórnia, e em um ano já tinham em torno de 500 clientes caninos. “O lugar acaba se tornando uma parte do dia a dia das pessoas”, afirma Jamie em entrevista para o site da revista Entrepreneur. “Tivemos que inventar novas aulas porque as pessoas sempre perguntavam qual seria o nosso próximo passo.”

  Divulgação
A versão de pilates para cães
As aulas têm diversos níveis, com pistas de obstáculos, “teatro”, treinamento olfativo e até uma versão de pilates para cães. Cada sessão particular pode custar de US$ 25 a US$ 75. A empresa ainda oferece o serviço de festas de aniversário para pets.

A Zoom Room já abriu sua segunda unidade e passou a se expandir em forma de franquias. O casal de empreendedores afirma que não é preciso ter experiência como treinador para começar uma unidade própria. 

quinta-feira, 10 de março de 2011

Que tal fazer um cupcake com morangos flamejantes?

Surpreenda qualquer confeiteiro com essa sugestão simples de decoração de cupcakes!
Me pergunte como fazer!

pra fazer o truque com os morangos, basta cortá-los ao meio, retirar um pouco da polpa e colocar licor dentro. Cuidado na hora de acender, utilize um fósforo de cabo longo para não queimar os dedos... As chamas deve ficar acezas por um minuto, dependendo da quantidade de álcool do seu licor.
Alguma dúvida?
Bom divertimento e sucesso!



quarta-feira, 2 de março de 2011

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