quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Oito dicas para abrir uma empresa (parte 2)

Especialistas orientam o empresário nas principais etapas para começar um novo negócio

Por Andressa Trindade para PE&GN00

 Shutterstock

5. Contratação inicial de mão de obra
O plano de negócios, feito antes de a empresa começar a funcionar, deve conter um cálculo cuidadoso do volume de operações do empreendimento e do número de funcionários necessário para manter essa atividade.
Para Sandra Fiorentini, consultora jurídica do Sebrae-SP, o empresário precisa verificar a sazonalidade do negócio que vai iniciar e, a partir disso, quantos funcionários deverá ter e quantas horas deverão trabalhar. De acordo com Sandra, o contrato chamado “a tempo parcial” permite uma jornada de trabalho de até 25 horas semanais, sem hora extra e com registro em carteira de trabalho. O modelo é adequado, por exemplo, para o segmento de lojas e restaurantes: com demanda de clientes maior nos finais de semana, é necessária a contratação de mão de obra para esses dias específicos. O empresário remunera esse profissional multiplicando o valor por hora do piso salarial da categoria pelo número de horas trabalhadas. “Assim, não há ociosidade de funcionários, há considerável redução de custos e a prática está totalmente de acordo com a lei”, afirma Sandra.
6. Cálculo dos custos de abertura da empresa
Além dos custos com infraestrutura e pessoal, é preciso levar em consideração os custos com a abertura da empresa em si. Os principais gastos para abrir uma empresa são as taxas da junta comercial e da emissão do alvará, além de outras que variam entre estados. Segundo Sandra Fiorentini, do Sebrae-SP, o custo total é de entre R$ 700 e R$ 2 mil.
O empresário pode fazer a opção de contratar um profissional apenas para resolver a burocracia, como um despachante ou um consultor, como geralmente fazem os contadores. Esse tipo de escolha influencia os gastos de abertura do negócio. Sevilha Júnior afirma que o preço dos escritórios contábeis pode variar até 200%, mas normalmente fica em torno de R$ 1.500. Advogados também podem ser contratados para orientação e também para serviços mais técnicos.
7. Pagamento de pró-labore e lucros
Um erro muito comum do empresário, segundo Vicente Sevilha Júnior, é se esquecer de contabilizar o seu próprio pagamento pelo trabalho que realiza no negócio. “Na hora de montar uma empresa, todas as contas dos gastos mensais são feitas, mas os empresários esquecem que precisam de um salário para passar o mês. Essa remuneração é chamada de pró-labore e deve fazer parte dos custos”, esclarece.
Os sócios que trabalham diretamente na administração do negócio têm direito a receber essa remuneração tributada, que corresponde a um salário compatível com a função desempenhada. “A melhor regra para definir esse valor é ter como base os salários de mercado”, explica Sevilha Júnior. Desde 2003, a legislação permite que administradores não-sócios também recebam pró-labore.
A distribuição de lucros deve ser feita na mesma proporção do valor investido na empresa. Outra maneira de pagamento para sócios são os juros sobre capital próprio, referentes ao valor que foi investido, por exemplo, na compra de máquinas e equipamentos.
8. Escolha do contador

Para escolher um profissional sério e capacitado, principalmente que dê orientação ao empresário iniciante, é aconselhável fazer uma pesquisa do registro do profissional no Conselho Regional de Contabilidade – em alguns estados, é possível fazer a consulta pela internet. Sevilha Júnior também recomenda visitas ao escritório do profissional e conversas com outros clientes atendidos por ele. “Uma sugestão é procurar profissionais que atendam empresas do mesmo segmento do empreendedor”, afirma Sandra Fiorentini.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Oito dicas para abrir uma empresa (parte 1)

Especialistas orientam o empresário nas principais etapas para começar um novo negócio

Por Andressa Trindade para PE&GN

 Shutterstock

Começar um negócio de sucesso não é só encontrar um ramo de atuação, um nicho de mercado e o perfil certeiro de cliente. No processo de abertura da empresa em si, é preciso estar atento em todos os passos e detalhes mais técnicos desse processo, como o contrato social, a tributação e a escolha do imóvel. São questões importantes que, se mal resolvidas, podem atrapalhar os planos do empresário. Confira a seguir oito dicas de especialistas para enfrentar esses passos de maneira mais eficiente e segura.
1. Confecção do contrato social
Na abertura do negócio, o empresário deve atentar na confecção do contrato social, em que são relacionados aspectos práticos do funcionamento do negócio, como definição básica da empresa (nome, endereço e atividade), o capital social (valor ou bens investidos), a relação entre os sócios e a divisão dos lucros.
Uma maneira de agilizar o registro do contrato social é procurar o sindicato da categoria da empresa e verificar se possui um posto avançado da junta comercial. Assim, o procedimento, que geralmente demora cinco dias para ser concluído, pode ficar pronto em 24 horas.
De acordo com o contador Vicente Sevilha Júnior, autor do livro Assim Nasce Uma Empresa (editora Brasport, R$ 59), é importante ter certeza dos termos especificados no contrato social, porque mudanças de regras, ou seja, alterações contratuais, implicam refazer as inscrições federal, estadual e municipal e as licenças. As modificações, no caso das sociedades limitadas, só podem ser feitas se 75% do capital estiver de acordo. Erros formais, como grafias incorretas, são facilmente resolvidas com retificações no contrato.
2. Escolha do melhor regime de tributação

Na hora de abrir a empresa, o empreendedor deve estudar os três regimes de tributação existentes – Simples, lucro presumido e lucro real – e decidir qual deles é o mais indicado para o negócio. “No início das atividades, a tendência é usar o lucro presumido ou Simples. Como não há histórico, é difícil prever qual será margem de lucro efetiva. Se o negócio indica prejuízos consideráveis nos primeiros anos, o lucro real é o melhor negócio”, afirma Sevilha Júnior.
No sistema do Simples, permitido para empresas com faturamento anual de até R$ 2,4 milhões, a cota de pagamento de imposto varia de acordo com a atividade e o porte da empresa e é crescente em relação ao faturamento – quanto mais a empresa fatura, maior é o valor desse tributo. As alíquotas variam de 4% a 27,9% do faturamento.
3. Escolha do imóvel
Ao instalar a estrutura física do negócio, o empresário deve escolher um local que seja adequado para o seu público-alvo. “Se as classes A e B são o foco do negócio, é interessante oferecer espaço para estacionamento; e se o perfil está nas classes C e D, o empreendedor deve procurar locais mais populares, com fácil acesso a transportes públicos”, exemplifica Sandra Fiorentini, consultora jurídica do Sebrae-SP.
Em relação aos contratos de locação, a consultora observa que muitos empresários costumam alugar o imóvel comercial por um ano apenas. “Eles devem pensar se é por um ano que querem ter a empresa. Por isso é interessante procurar fazer o contrato com o prazo máximo, normalmente de cinco anos. Assim o empreendedor garante o direito de ficar naquele local por pelo menos esse período”, explica Fiorentini.
Com esse contrato, o empresário também tem chances de ser beneficiado com a possibilidade de ação renovatória da locação, que permite mais cinco anos de aluguel, desde que o pedido seja feito até seis meses antes do término do contrato. Outros aspectos que necessitam atenção são negociação de carência para pagamento do aluguel e percentuais de reajuste – itens que podem causar conflito entre inquilino e proprietário.
4. Registros do imóvel e licenças

Antes de assinar um contrato de aluguel, é essencial verificar qual é a condição do Habite-se do imóvel (autorização da prefeitura para que ele possa ser habitado) e as regras de ocupação de solo (cada cidade define regras específicas em leis de zoneamento). Em algumas áreas, não é permitido funcionamento de atividades comerciais. Além disso, imóveis que têm declaração residencial não devem ser usados para fins comerciais.
Quando a empresa já está legalmente constituída, com contrato social, CNPJ e inscrições, zoneamento e Habite-se regularizados, o empresário consegue o alvará de funcionamento. A emissão do documento é taxada pelas prefeituras, com valor aproximado de R$ 100. “Recomendo que a solicitação do alvará seja feita por um engenheiro, que é um profissional qualificado para avaliar zoneamento, Habite-se e condições do imóvel”, afirma Sevilha Júnior.
Outras licenças também podem ser necessárias e dependem da atividade da empresa. Uma indústria, por exemplo, precisa de uma licença ambiental, que vai analisar a melhor maneira para cuidar dos resíduos gerados durante a produção. Em São Paulo, o documento é emitido pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Mensagem de natal!

avatar_de_natalAnte o Natal

Considerando a alta significação do Natal em tua vida, podes ouvir e atender os apelos dos pequeninos esquecidos no grabato (leito pequeno) da orfandade ou relegado às palhas da miséria, em memória de Jesus quando menino; consegues compreender as dificuldades dos que caminham pela via da amargura, experimentando opróbrio e humilhação e dás-lhes a mão em gesto de solidariedade humana, recordando Jesus nos constantes testemunhos; abres os braços em socorro aos enfermos, estendendo-lhes o medicamento salutar ou o penso (curativo) balsamizante, desejando diminuir a intensidade da dor, evocando Jesus entre os doentes que O buscam, infelizes; ofereces entendimento aos que malograram moralmente e se escondem nos recantos do desprezo social, procurando-os para os levantar, reverenciando Jesus que jamais se furtou à misericórdia para os que foram colhidos nas malhas da criminalidade, muitas vezes sob o jugo de obsessões cruéis; preparas a mesa, decoras o lar, inundas a família de alegria e cercas os amigos de mimos e carinho pensando em Jesus, o Excelente Amigo de todos...
Tudo isto é Natal, sem dúvida, como mensagem festiva que derrama bênçãos de consolo e amparo, espalhando na Terra as promessas de um Mundo Melhor, nos padrões estabelecidos por Jesus através das linhas mestras do amor.
Há, todavia, muitos outros corações junto aos quais deverias celebrar o Natal, firmando novos propósitos em homenagem a Jesus.
Companheiros que te dilaceraram a honra e se afastam; amigos que se voltaram contra a tua afeição e se fizeram adversários; conhecidos caprichosos que exigiram alto tributo de amizade e avinagraram tuas alegrias; irmãos na fé que mudaram o conceito a teu respeito e atirarem espinhos por onde segues; colaboradores do teu ideal, que sem motivo se levantaram contra teu devotamento, criatryuw9arndo dissensão e rebeldia ao teu lado; inimigos de ontem que se demoram inimigos de hoje; difamadores que sempre constituíram dura provação. Todos eles são oportunidade para a celebração do Natal pelo seu sentimento cristão e espírita.
Esquece os males que te fizeram e pede-lhes te perdoem as dificuldades que certamente também lhes impuseste.
Dirige-lhes um cartão colorido para esmaecer o negrume da aversão que os manteve em silêncio e à distância, nos quais, talvez, inconscientemente te comprazes.
Provavelmente alguns até gostariam de reatar liames... Dá-lhes esta oportunidade por amor a Jesus, que a todo instante, embora conhecendo os inimigos os amou sem cansaço, oferecendo-lhes ensejos de recuperação.
O Natal é dádiva do Céu à Terra, como ocasião de refazer e recomeçar.
Detém-te a contemplar as criaturas que passam apressadas. Se tiveres olhos de ver percebê-las-ás tristes, sucumbidas, como se carregassem pesados fardos, apesar de exibirem tecidos custosos e aparência cuidada. Explodem facilmente, transfigurando a face e deixando-se consumir pela cólera que as vence implacavelmente.
Todas desejam compreensão e amor, entendimento e perdão, sem coragem de ser quem compreenda ou ame, entenda ou perdoe.
Espalha uma nova claridade neste Natal, na senda por onde avanças na busca da Vida.
Engrandece-te nas pequenas coações, crescendo nos deveres que poucos se propõem executar.
Desde que já podes das os valores amoedados e as contribuições do entendimento moral, distribui, também, as jóias sublimes do perdão aos que te fizeram ou fazem sofrer.
Sentirás que Jesus, escolhendo um humílimo refúgio para viver entre os homens, semeando alegrias incomparáveis, nasce, agora, no teu coração como a informar-te que todo dia é natal para quem O ama e deseja transformar-se em carta-viva para anunciá-lo às criaturas desatentas e sofredoras do mundo.
Somente assim ouvirás no imo d'alma e entenderás a saudação inesquecível dos anjos, na noite excelsa: "Glória a Deus nas alturas, paz na Terra, boa vontade para com os homens" - vivendo um perene natal de bênçãos por amor a Jesus.
Livro: Espírito e Vida

O mestre da estratégia

Um dos pensadores econômicos mais conceituados da atualidade, o professor indiano Vijay Govindarajan acredita que, hoje, a inovação acontece primeiro em países emergentes como Brasil, Índia e China

por Ana Cristina Dib para PE&GN

0,,43748201,00Eleito pelo Financial Times como um dos 50 maiores pensadores do mundo em estratégia, o indiano Vijay Govindarajan garante: os mercados emergentes são os inovadores da vez. Consultor Chefe de Inovação na GE, ele é autor do termo “inovação reversa” — hoje as ideias surgem nos países emergentes, para depois serem exportadas para os mais ricos. Em entrevista a Pequenas Empresas & Grandes Negócios, ele diz que a nova dinâ mica gera oportunidades para pequenas e médias empresas.
Govindarajan participa, em novembro, da HSM ExpoManagement, em São Paulo.
O que é inovação reversa?
Historicamente, as potências investiam em inovação e produziam internamente, para depois exportar aos países em desenvolvimento. Esse processo, difundido na década de 1990, foi denominado glocalização. O termo significa pensar globalmente e atuar localmente. Inovação reversa significa o oposto. É fomentar a inovação em países como China, Índia e Brasil, para depois levá-la aos países ricos.
Os emergentes têm tecnologia para criar bens de consumo competitivos no mercado internacional?
As economias emergentes têm um longo caminho a percorrer. Mas isso não quer dizer que não podem ser competitivas.
Como as pequenas e médias empresas brasileiras podem aproveitar a inovação reversa?
Elas não podem ter medo de arriscar e competir com as multinacionais. O momento é excelente para pequenas e médias empresas porque elas conhecem a fundo o consumidor do país. Como entendem seus hábitos, podem suprir os anseios dos consumidores.
É difícil para empresas menores criarem um ambiente propício para a inovação?
Não. Essas empresas têm todas as ferramentas. São flexíveis, ágeis e empreendedoras, qualidades essenciais para inovar.
Qual a principal barreira para a difusão da inovação reversa?
É preciso promover uma mudança de mentalidade nas companhias que dominam o mercado econômico mundial. A produção da maioria das multinacionais ainda está voltada para indivíduos de alta renda. É preciso atender também pessoas pobres em países pobres, um mercado em potencial que está marginalizado.
Como os empreendedores brasileiros podem competir com Índia, China e Rússia?
O grande desafio é exportar bens de maior valor agregado. É importante também que os integrantes do BRIC (grupo de países emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia e China) se enxerguem como parceiros, e não adversários. O mercado não é restrito. Existe espaço para todos, desde que haja competência. Quando esses países se unem e fazem acordos, um supre a deficiência do outro.
Quais os setores em que os empreendedores brasileiros podem encontrar boas oportunidades?
A meu ver, os empresários brasileiros devem investir nos setores de saúde e educação, áreas deficitárias e nas quais o governo não mostra eficiência. Além disso, educação é fundamental para o crescimento do país. É desanimador constatar que muitas vagas em cargos estratégicos não são preenchidas porque falta mão de obra qualificada.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Apague do seu calendário o hoje e o amanhã–por Ana Maria Braga

Ontem e amanhã
Hoje vou apagar do meu calendário dois dias:
Ontem e amanhã!
Ontem foi para aprender!
Amanhã será uma conseqüência do que posso fazer hoje...
Hoje enfrentarei a vida com a convicção de que este dia nunca mais retornará.
Hoje é a última oportunidade que tenho de viver intensamente...
Hoje terei coragem para não deixar passar as oportunidades que se apresentam, que são as minhas chances de triunfar!
Hoje vencerei cada obstáculo que surgir no meu caminho!
Resistirei ao pessimismo e conquistarei o mundo com um sorriso...
Com uma atitude positiva...
Esperando sempre o melhor!
Hoje usarei o tempo para ser feliz!
Se você carimbar em si mesmo a idéia de que as coisas são difíceis, provavelmente elas serão.
Quando se repete continuamente 'eu não posso' ou 'eu não vou conseguir', as chances de que isso realmente aconteça são bem grandes. portanto, para permanecer longe da influência dos comentários e visões pessimistas dos outros, ative o seu potencial otimista. 
Uma pequena chama em uma sala escura é muito mais forte do que toda a escuridão.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Nada mais frustrante do que pedir sorvete de sobremesa–por Danuza Leão

DUAS BOLAS, POR FAVOR
Não há nada que me deixe mais frustrada do que pedir sorvete de sobremesa,contar os minutos até ele chegar e aí ver o garçom colocar na minha frente uma bolinha minúscula do meu sorvete preferido.

286sorveteUma só.

Quanto mais sofisticado o restaurante, menor a porção da sobremesa.
Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um litro de sorvete bem cremoso e saborear em casa com direito a repetir quantas vezes a gente quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.

O sorvete é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.
A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade.
A gente sai pra jantar, mas come pouco.
Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.
Conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil (a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de 'fácil').
Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta.
Tem vontade de ficar em casa vendo um dvd, esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar.
E por aí vai.
Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar', tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação...
Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão...

Às vezes dá vontade de fazer tudo “errado”.
Deixar de lado a régua, o compasso, a bússola, a balança e os 10 mandamentos.
Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito.
Recusar prazeres incompletos e meias porções.
Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar várias bolas de sorvete, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado.

Um dia a gente cria juízo.
Um dia...
Não tem que ser agora.

Por isso, garçom, por favor, me traga: cinco bolas de sorvete de chocolate...
Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

De retalho em retalho, um presente para você e para o planeta!

cooperárvore.artesanatoA Cooperárvore é uma cooperativa social que, através de costura, silk e artesanato, desenvolve produtos que aliam design, inovação e funcionalidade. Com o olhar voltado para as novas formas de consumo do mundo contemporâneo e o estímulo cada vez maior da reciclabilidade, a cooperativa utiliza, em sua maioria, matéria prima oriunda de outras atividades produtivas, doada pela Rede Fiat de Cidadania. Seu portfólio inclui produtos de artesanato originais e versáteis, para uso nas mais diversas ocasiões.

Criada através do Programa Árvore da Vida – Jardim Teresópolis (www.fiat.com.br/arvoredavida), para gerar oportunidade de fortalecimento humano e geração de trabalho e renda a moradores do Jardim Teresópolis, bairro de Betim (MG), hoje, dezenas de famílias têm, na Cooperarvore, a sua principal fonte de renda. Nesop1ses últimos anos, além das mais de 80.000 peças produzidas e comercializadas pelo grupo, foi gerada uma nova perspectiva de vida aos participantes, onde a criatividade, o esforço e o trabalho resultam uma conquista coletiva e representam fonte de inspiração e orgulho para toda a comunidade do Jardim Teresópolis.

O programa tem como foco o desenvolvimento territorial da área localizada em frente à fábrica da Fiat, uma comunidade formada por cerca de 40 mil pessoas, com altos índices de vulnerabilidade social.

op2Implantado em 2004, elaborado e executado em parceria com as ONGs Fundação AVSI e CDM, propõe um trabalho centrado no desenvolvimento do território, através de atividades socioeducativas, de geração de emprego e renda, e de fortalecimento da comunidade para atender as crianças e jovens e seus públicos de relacionamento como família, escola e instituições locais.

Os resultados obtidos até agora comprovam a assertividade das ações. Houve aumento da aprovação e freqüência dos alunoop3s à escola, bem como do interesse e participação nas aulas, elevando os índices escolares
da região. As ações de geração de emprego e renda também refletiram num aumento da renda das famílias participantes, através da inserção de jovens e adultos no mercado de trabalho e da criação da Cooperárvore.
O comércio, principal vocação econômica da região, passa por um processo de crescimento, gerando ainda mais oportunidades e emprego para os moradores.

O trabalho de fortalecimento da comunidade, que teve como base a formação de gestores e lideranças locais, possibilitou a criação da Rede de Desenvolvimento Social do Jardim Teresópolis, da qual participam hoje 30 instituições da comunidade, que se reúnem periodicamente para buscar, em conjunto, soluções para os principais problemas da região.op4

Quer saber mais? Acesse o site da Cooperárvore AQUI!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Grandes empresas também nascem na garagem

da redação da revista PE&GN

Amazon.com
Em 1994, quando a internet ainda engatinhava, o analista financeiro Jeffrey Bezos, então com 30 anos, acreditava que a web seria algo popular, que mudaria os paradigmas do mundo dos negócios. Ele achava que a rede se transformaria num excelente canal de vendas para qualquer produto, inclusive livros. Deixou, então, um bom emprego em Wall Street e mudou-se para Seattle, próximo a uma grande distribuidora de livros, e fundou a Amazon, na garagem de casa. Hoje, a empresa fatura US$ 7 bilhões de dólares por ano e atende mais de 40 milhões de pessoas em todo o mundo.

 Divulgação

Apple
Seus fundadores, Steve Jobs e Stephen Wozniak, venderam uma Kombi e uma calculadora científica, suas maiores posses, para reunir capital e montar os primeiros computadores pessoais que o mundo conheceu. Isso em 1976, quando os computadores de grande porte dominavam o mercado. A dupla virou muitas madrugadas trabalhando enfurnada na garagem. Hoje, a Apple, dona do iPod, do iTunes e do iPhone, fatura mais de US$ 6 bilhões ao ano.

 Divulgação

Dell Computers
Michael Dell fundou sua empresa em 1984, quando tinha 19 anos e míseros US$ 1.000 no bolso. Começou a vender os computadores que ele mesmo montava em seu dormitório na Universidade do Texas, nos Estados Unidos. Fatura mais de US$ 30 milhões por ano.
Michael Dell fundou sua empresa em 1984, quando tinha 19 anos e míseros US$ 1.000 no bolso. Começou a vender os computadores que ele mesmo montava em seu dormitório na Universidade do Texas, nos Estados Unidos. Fatura mais de US$ 30 milhões por ano.

Facebook
Em 2004, Mark Zuckerberg, então estudante da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, criou um site para que seus colegas colocassem fotos e trocassem informações. O que parecia despretensioso em pouco tempo se tornou sensação. O Facebook, site montado no dormitório da faculdade, hoje conta com mais de 49 milhões de usuários, 250.000 novos registros por dia e vale US$ 15 bilhões.

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Google
A história do Google começa em 1995 com a criação de um sistema chamado BackRub por dois estudantes de doutorado de ciência da computação: Sergey Brin, russo, 23 anos, e Larry Page, americano, 24 anos. O BackRub ganhou aperfeiçoamentos e gerou, em 1998, o Google e a empresa Google Inc. Quando isso aconteceu, a dupla deixou os dormitórios da Universidade de Stanford e foi se alojar na casa de uma amiga. Hoje, o faturamento da empresa passa dos US$ 3,2 bilhões ao ano.

 Divulgação

HP
Bill Hewlett e Dave Packard iniciaram, em 1939, na garagem da casa de número 367 da Addison Avenue, em Palo Alto, uma das maiores fabricantes de computadores do mundo, a HP. O negócio começou com um capital de US$ 500 e a produção de instrumentos de medição. Hoje fatura mais de US$ 100 bilhões ao ano e está presente em mais de 130 países.

 Divulgação

Microsoft
Em 1975, o trio Bill Gates, Paul Allen e Steve Ballmer, estudantes de Harvard, desenvolveu uma nova versão para substituir a linguagem Basic, que de básica não tinha nada. Era o início da Microsoft. Em 1985, eles assinaram um acordo com a IBM para o desenvolvimento do sistema operacional Windows. De lá para cá, já foram mais de centenas de softwares desenvolvidos e, hoje, faturam mais de US$ 50 bilhões ao ano.

Sony
Foi com uma oficina de fundo de quintal que Akio Morita, presidente da Sony, mudou o panorama empresarial do Japão. Ele e Masaru Ibuka criaram uma companhia de telecomunicações, o embrião da Sony, trabalhando nas ruínas de uma loja de departamentos de Tóquio no pós-guerra. O primeiro salto ocorreu quando Morita convenceu a americana Bell Laboratories a licenciar à sua minúscula companhia a tecnologia para fabricar transistores. Foi assim que a Sony fabricou o primeiro rádio transistorizado no Japão. A fixação por miniaturas fez Morita lançar em 1979 o primeiro walkman. Nenhuma pesquisa indicava que as pessoas queriam um radinho com fones de ouvido, mas Morita levou milhões de pessoas a acreditar que não podiam mais viver sem o aparelho.

YouTube
Eis outra garagem famosa, essa em São Francisco, nos Estados Unidos. Corria o ano de 2005, fevereiro, mais precisamente, quando a dupla Chad Hurley e Steve Chen, então com 27 e 25 anos, respectivamente, criou um programa de computador para dividir vídeos com os amigos. Cerca de 20 meses depois, a invenção foi comprada por US$ 1,65 bilhão pelo Google.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Maquiagem na Infância

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Meninas de 5 e 7 anos freqüentam salões de beleza, usam rímel e batom rosa. Lojas têm recebido linhas específicas para o público infantil.

Segundo os maquiadores Alex e Aless Fenini, garotas se espelham no que as mães usam.

Um comportamento que já se torna comum entre meninas de cinco, sete e até dois anos. Elas se maquiam cada vez mais cedo, seja para ir a um casamento ou para ir à escola.

“Muito brilho, batom rosa, blush, sombra e rímel”

O que as crianças devem usar?

O ideal é usar maquiagens voltadas para o público infantil. “Você retira [os produtos] com água e são menos alergênicos” Além disso, cores mais claras têm menos chance de causar alergia, por causa da quantidade de pigmentos. “Cores claras são melhores, esmaltes escuros, por exemplo, têm mais chance de ter alergia.”

Batons à base de frutas e do tipo gloss podem ser utilizados, pois apresentam pouca durabilidade quando aplicados e suas fórmulas são mais leves e menos irritativas .

Como em adultos, retirar a maquiagem após os eventos e a noite. “Pode também passar um hidratante e um protetor solar especial para criança. É importante observar se não fica vermelho, em caso de irritação é importante procurar um médico.”

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Eu quero, eu posso, eu faço

Por Carin Hommonay Petty e Katia Simões para PE&GN

Foram 12 meses de pura rotina. Diariamente, o jovem Gustavo Ely Chehara, hoje com 27 anos, chegava às 10 horas à sala de espera da administração do Shopping Center Norte, em São Paulo, e de lá só saía às 18h, sempre com a certeza de que seria recebido. Tamanha determinação tinha por objetivo convencer o superintendente de um dos mais disputados espaços comerciais da cidade a ceder-lhe um quiosque. Tinha Gustavo Ely Chehara, 27 anos, o imediatista: "Eu sempre quero as coisas para ontem"R$ 35 mil, resultado das economias obtidas com a venda dos mais variados produtos, de jogos para videogames a perfumes e tênis. Fazer negócios sempre esteve na pauta de seu dia a dia. Na infância, vendia papéis de carta estampados com decalques; na adolescência, comandava uma loja de jogos para computador e, no início da faculdade, transformou o espaço de um salão de beleza no próprio Center Norte em um ponto de venda de perfumes importados, capaz de incomodar os varejistas do setor.

Mas nada se comparava ao passo que estava disposto a dar quando entrou pela primeira vez na sala da diretoria do shopping. "Um ano depois, quando o responsável me avisou que eu teria três dias para apresentar uma proposta, eu quase não acreditei", lembra Gustavo. "Na ânsia de batalhar pelo espaço, eu me esqueci de planejar o que iria vender. Sabia apenas que ali começaria um bom negócio."

Ele conta que não pensou duas vezes quando, almoçando com a mãe, foi abordado por um menino oferecendo docinhos de festa. "Na hora imaginei que poderia ser um produto bom para venda em quiosques e eu não tinha visto nada parecido no Center Norte", afirma. Arrematou a caixa do pequeno vendedor e apresentou-a ao superintendente, com a autoridade de quem sabia muito bem o que estava fazendo. "Quando acredito em uma ideia, não sossego enquanto não a ponho em prática", afirma. "Eu nunca quero as coisas para hoje, sempre para ontem. Sou imediatista mesmo."

Graças à postura segura e à ousadia típica de quem confessa não gostar de ouvir um não sem uma boa justificativa, Gustavo obteve o sim que tanto esperava. Mais do que isso, negociou um bom contrato de locação e a isenção de aluguel para os 20 primeiros dias. "Foi a perseverança em não desistir diante do primeiro obstáculo que me convenceu a lhe dar um voto de confiança", conta Duílio Lencione, superintendente do Shopping Center Norte. "Meu feeling de mais de 30 anos de varejo sinalizava que aquele menino iria longe."

O pai, seu Antoine Chehara, porém, não tinha a mesma certeza. A princípio, duvidou do negócio. "Ninguém pode ficar rico vendendo docinhos", dizia. Mas resolveu emprestar o dinheiro para a abertura da empresa, pois as economias de Gustavo haviam minguado nos 12 meses de espera. O acordo era de que o empréstimo fosse quitado em um ano, caso a proposta vingasse. E vingou. "Só no primeiro dia, vendi 1.153 doces. Era o sinal de um bom começo", conta o empresário. "Devolvi tudo em dois meses."

Com metas de crescimento sempre ambiciosas, em três anos Gustavo ergueu a rede de docerias Docella e construiu uma fábrica de 900 metros quadrados, que abastece as 12 lojas próprias e 42 bufês. O próximo passo, de acordo com o jovem, será lançar seu projeto de franquia. A intenção é terminar 2010 com 100 lojas em operação. "Eu sinto um enorme prazer quando atinjo um objetivo, mas no mesmo minuto saio em busca de outro ainda mais difícil. Só sei pensar grande", afirma. "Se não consigo o que quero, sofro." A vontade de querer ganhar sempre rendeu-lhe o apelido de Dunga e a fama de autoritário. "Gosto de estar no comando, não sei obedecer regras. Talvez esteja aí a resposta por eu nunca desejar ser empregado. Não tenho nada contra, apenas não consigo."

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Gel e uso preventivo de antirretrovirais trazem esperanças no combate à Aids

A Aids matou no ano passado cerca de dois milhões de pessoas no mundo, mas 2010 traz um certo otimismo com a redução de novas infecções, os novos tratamentos contra a doença e os meios adicionais para prevenir a transmissão.

aids-ribbonNeste Dia Mundial de Luta contra a Aids (1º), os especialistas e as associações recordam que, desde o início da epidemia, cerca de 30 milhões de pessoas morreram no mundo por causa desta doença.
No entanto, as novas transmissões reduziram 19% desde 1999, alcançando a cifra de 2,6 milhões em 2009, segundo a Unaids.
Além disso, o acesso aos tratamentos se ampliaram: mais de 5,2 milhões de pessoas tiveram acesso a antirretrovirais nos países em desenvolvimento, quando em 2004 não chegavam aos 700.000 beneficiários.
No entanto, o diretor executivo da Unaids, Michel Sidibé, recordou que 10 milhões de pessoas continuam à espera de um tratamento e os avanços obtidos até agora são muito frágeis por causa da situação financeira mundial.
Atualmente existe uma série de ferramentas para a prevenção e redução de riscos: o preservativo, tratamento de doenças sexualmente transmissíveis, conhecimento de seu status sorológico graças à detecção, à circuncisão masculina, programas de troca de seringas e meios terapêuticos de substituição da heroína para os viciados.
Mas na falta de uma vacina, os pesquisadores tentam acrescentar novos métodos a este arsenal.
Um dos mais promissores é a utilização dos antirretrovirais em pessoas não infectadas.
Também está se ensaiando um gel microbicida que cria uma "esperança para toda uma geração de mulheres", segundo Sidibé.
Publicado em julho passado, o estudo realizado pelo centro Caprisa em mulheres sul-africanas demonstrou que um gel vaginal microbicida a base de Tenofovir (um antirretroviral) reduz em 39% o índice de infecção sexual.
Recentemente, um estudo clínico publicado no New England Journal of Medicine demonstrou que uma dose cotidiana de uma combinação de antirretrovirais, tomados por via oral, reduz em 44% o risco de infecção pelo vírus responsável pela Adis (HIV) nos homossexuais.
Pesquisadores franceses e canadenses também falam de um tratamento 'a la carte', ou seja, administrável quando a pessoa (homossexual masculino) for manter uma atividade sexual.
Além das experiências com animais, outros dados médicos apoiam esta estratégia: desde 1994 já foram utilizados com êxito os antirretrovirais para reduzir o risco de transmissão do vírus da mulher grávida a seu filho e nos casos de exposição acidental ao vírus (por exemplo, usando uma agulha contaminada).
Os tratamentos (triterapêuticos) que reduziram espetacularmente a mortalidade nas pessoas infectadas pelo HIV também reduzem as quantidades de vírus no sangue e no esperma, o que contribui para limitar seu contágio.
Por fim, outra boa notícia é que uma pesquisa do Instituto de Métrica e Avaliação de Saúde da Universidade de Washington revela que as nações ricas quadruplicaram o financiamento de programas de saúde nos países pobres entre 1990 e 2010, fundamentalmente graças à maior conscientização da necessidade de lutar contra o HIV/Aids.

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