segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Dicas de casamento: BOLOS!

Branco ou colorido, doce, decorado e com recheios diferentes, o bolo de casamento é indispensável nas festas. Ele faz parte até mesmo das celebrações mais simples, onde os noivos comemoram apenas com um bolo e um brinde com champagne. 

Conta a lenda que antigamente, todos os convidados levavam pedaços de bolo para os casamentos, que eram empilhados até formar uma pirâmide. Até o dia que um padeiro teve a idéia de confeitar os pedaços de bolo juntos, formando um bolo de vários andares. Esta tradição tornou-se freqüente nos casamentos até os dias atuais.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Como limpar sua Caixa d´água


Você deve limpar sua caixa d’água de seis em seis meses.


Inicie a limpeza amarrando a bóia para que não entre água durante a limpeza, e tampar a saída de água com um pano para que a sujeira não desça pela tubulação.

Esfregue uma esponja nas paredes e no fundo (caso a caixa possua uma superfície lisa somente é necessário passar um pano); recolha, com um pano úmido, a sujeira depositada no fundo e os resíduos da limpeza, colocando tudo num balde.

Desamarre a bóia e deixe a caixa encher até a altura de 30cm de altura, adicionando 250ml de hipoclorito (água sanitária) para cada 100 litros de água.

Aguarde 30 minutos e umedeça as paredes da caixa com esta mistura utilizando uma esponja; espere mais duas horas e a desinfecção estará pronta.

Outra maneira mais simples de fazer a limpezaé despejar quatro litros de água sanitária para cada 1.000 litros d’água e deixar a mistura no reservatório por quatro horas.

Em ambos os métodos, após o tempo de espera, deixar a água sair pelos canos, desamarrar a bóia e tapar bem a caixa.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Como cuidar das suas jóais de ouro?

Para manter suas jóias sempre bem cuidadas damos algumas dicas úteis!

Para limpeza utilize uma solução de água morna, sabão de coco diluído e um pouco de amoníaco. Mergulhe a peça por alguns minutos, enxague, seque com pano macio.

Todo mundo acha que ouro pode molhar, mas não é aconselhável. O sabonete usado no banho deixa uma fina película sobre a superfície dando-lhe a aparência opaca.

Evite o contato com produtos químicos; perfumes, cosméticos, cloro de piscina, produtos de limpeza. E não encoste no Mercúrio de jeito nenhum, ele é muito prejudicial ao ouro.

Guarde suas jóias embaladas e separadas para que elas não arranhem.

É seu patrimônio, cuide bem dele! 


sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Ano-novo começa com dados de clientes em dia

Cheques, notas fiscais e até recibo do cartão carregam dados preciosos sobre comportamento de consumo

Por Roseli Garcia para PE&GN

Divulgação

Passadas as vendas de final de ano, em conjunto com os rastros de euforia – ou, em muitos casos, a fatídica frustração da falta de planejamento –, o empreendedor acaba ignorando informações preciosas que estiveram disponíveis em seu dia a dia. Os cheques pré-datados que recebeu, as notas fiscais e até mesmo o recibo da maquininha do cartão carregam algo precioso em sua essência: os dados cadastrais de seus clientes.
Infelizmente, muitos empresários ainda consideram essas informações algo supérfluo, que somente devem ser utilizadas em caso de cheque sem fundo, impasses fiscais e situações afins. Mal eles percebem que esses dados – até mesmo dispostos de maneira solta e desencontrada – são subsídios preciosos para o cadastro de clientes.
Sugerimos que, no início desse novo ciclo, o empreendedor aproveite para adquirir novos hábitos. Que ele estude a elaboração de uma boa ficha cadastral em que sejam registrados, além dos dados pessoais e dos contatos do cliente, algumas informações relacionadas ao seu comportamento de consumo. Exemplo: volume de compras efetuadas em relação aos meios de pagamentos utilizados, frequência de compras, tíquete médio, quantidade de parcelamentos e mais uma infinidade de informações que você julgue relevante para o desenvolvimento de ações de relacionamento.
Tais informações também são um insumo importantíssimo para ações de cobrança: historicamente, osconsumidores compram muito no final do ano, e o reflexo do endividamento geralmente vem nos meses de abril e maio. Com isso, a possibilidade de realizar ações especiais de negociação ou mesmo de estimular o pagamento é eficiente. Um bom cadastro sempre é o ponto de partida para o sucesso de uma ação.
Durante a confecção do cadastro, a atenção redobrada em pequenos detalhes também é crucial para garantir sua funcionalidade. Isso se aplica especialmente a dados, como nome, endereço, documentos e contatos. Portanto, fique atento!
Após a consolidação da sua base, considere também que não são todas as ações de relacionamento que se encaixam a determinados clientes. Assim como tratamos de forma diferenciada as pessoas que consideramos especiais, aplique isso também no relacionamento com seus parceiros. Isso impactará diretamente em sua imagem e, consequentemente, em seus negócios.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Em busca de ideias geniais, entrevista com o criador do YouTube

Ele ajudou a criar o PayPal e foi um dos fundadores do YouTube. Agora, tem uma empresa de venture capital, a YouUniversity. Aqui, Jawed Karim, 31 anos, conta como é conquistar — e viver — o sucesso

Marisa Adán Gil

LatinStock

Aos 16 anos, Jawed Karim criou um sistema de e-mails para a escola em que estudava, o St. Paul’s School, em Minnesota (EUA). Dois anos depois, montou o site do laboratório de bioquímica da Universidade de Minnesota, onde sua mãe trabalhava. Mais tarde, cursando a Universidade de Illinois, seria convidado para trabalhar na PayPal. Mas a carreira meteórica do rapaz de origem alemã e criado nos EUA estava apenas começando.
Após a venda da PayPal para o e-Bay, em 2002, ele decidiu empreender. Em uma troca de ideias com os amigos Chad Hurley e Steven Chen, teve uma ideia tão simples quanto genial: criar um site onde as pessoas pudessem compartilhar vídeos de todos os tipos e procedências. Coube a Hurley e Chen transformar o YouTube em um dos maiores fenômenos da internet — Karim, que ficou com uma participação minoritária, tinha outros planos: estudar ciência da computação em Stanford. A venda do YouTube para a Google, em 2006, por US$ 1,65 bilhão, pegou Karim de surpresa — mas, mesmo com um lote menor de ações, ele embolsou US$ 64 milhões.
Então, ele partiu para seu empreendimento mais pessoal: a empresa de venture capital YouUniversity Ventures, que investe em negócios virtuais. Em novembro, Karim participou do evento “Silicon Valley — What’s Your Innovation”, organizado pelo Centro de Empreendedorismo da FGV-EAESP e pelo Fórum de Inovação, com patrocínio da Bric Chamber, e deu a seguinte entrevista a Pequenas Empresas & Grandes Negócios:
De onde vêm as boas ideias?
As melhores ideias de negócios vêm de uma necessidade pessoal. É algo em que se está muito interessado, ou mesmo apaixonado. Foi o que aconteceu no caso do YouTube. Eu estava no computador, tentando encontrar vídeos de dois acontecimentos marcantes de 2004. Um era a apresentação da Janet Jackson no show do Super Bowl, quando ela ficou com o seio de fora. O outro era o tsunami na Ásia. Descobri que era bem difícil achar essas imagens. Daí eu e meus colegas pensamos: e se criássemos um site onde as pessoas pudessem compartilhar vídeos? Foi assim que tudo começou.
Depois de criar o YouTube, você decidiu deixar seu cargo na empresa e voltar à faculdade. Por quê?
Eu não deixei a empresa totalmente, já que passei a atuar como consultor. Mas eu queria mesmo é estudar. Me vejo como alguém que gosta de trafegar em vários campos. Não sinto necessidade de ficar preso a uma empresa.
Como é ser jovem, bem-sucedido e milionário?
O melhor de ser milionário é que isso te dá mais exposição. Você tem acesso fácil e rápido a um grande número de pessoas, já que seu talento para empreender está comprovado. Mas existe uma armadilha aí, algo comum entre os jovens empresários do Vale do Silício. O empreendedor cria um negócio de sucesso, vende por alguns milhões de dólares, e daí vem a pergunta: e agora? A pressão para que ele continue empreendendo é grande. Só que, se a empresa seguinte não for maior do que a primeira, ele vai ser considerado um fracasso. E isso é uma grande injustiça. Essa é uma das razões por que não me vejo abrindo uma companhia depois da outra. Não quero essa responsabilidade para mim.
Por que você decidiu fundar o YouUniversity Ventures?
Para mim, é gratificante conviver com jovens empreendedores. Nosso trabalho no YouUniversity é proporcionar ajuda financeira e consultoria a startups no universo virtual. Até agora, já trabalhamos com 15 empresas. Uma delas é a AirBnB: usando o site, você pode se hospedar na casa de moradores de outros paí­ses. Outra é a Futureadvisor, que dá dicas de investimento a longo prazo.
Como você escolhe as empresas que vai financiar?
A decisão tem muito a ver com marketing. Avaliamos se há mercado para o produto ou serviço que está sendo oferecido. Também presto atenção nos sócios da empresa. Que tipo de pessoas são? Eles têm experiência? São criativos? Considero importante que a empresa tenha um produto ou serviço bem definido, e não apenas um plano de negócios. Alguns empreendedores me apresentam planos de 20 páginas, com previsões de faturamento para os próximos dez anos. Isso não faz sentido. Ninguém sabe o que vai acontecer nos próximos dez anos!
Que conselho você daria para quem está abrindo um negócio virtual?
Você precisa ter certeza de que o que está oferecendo será valioso para as pessoas. Elas vão economizar com o seu produto? Vão ganhar tempo ou dinheiro? Vão se tornar mais produtivas? Se o seu produto ou serviço não for útil o bastante, os consumidores não vão se dispor a pagar por ele. O foco deve ser sempre o público, e não a última novidade hi-tech. Estar atento às inovações tecnológicas é importante, mas não é o que deve determinar os caminhos do seu negócio. O importante é ter uma boa ideia. E isso qualquer um pode fazer.
Você já declarou que empreendedores deveriam aprender a falhar mais e planejar menos. Por quê?
Antes do YouTube, eu abri três empresas diferentes, e todas elas fracassaram. Mas, a cada fracasso, eu ia aprendendo novas lições, e assim fui me tornando um empreendedor mais preparado. Para ser empreendedor, é preciso ter um apetite pelo risco, ter coragem de tentar várias coisas diferentes, até achar o caminho certo.
JAWED KARIM

QUEM É: Formado em ciência da computação por Stanford, participou das fases iniciais do PayPal e foi um dos fundadores do YouTube
O QUE FAZ: Depois que o YouTube foi vendido para a Google, em 2006, ficou milionário e montou a YouUniversity, empresa de venture capital que investe em negócios virtuais
www.youniversityventures.com

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Modismo x ecologia

2823Um setor que é caracterizado por criar produtos com ciclos de vida curtos pode ser considerado ecológico? Para consultor em Ecoprodutos e Construção Sustentável do Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica (IDHEA), o conceito de moda ecológica só é viável se os processos em toda cadeia produtiva forem repensados e que podem significar redução de produção, consumo e, consequentemente, margens de lucro.

Leia a íntegra desse excelente texto escrito por Márcio Augusto Araújo consultor em Ecoprodutos e Construção Sustentável do IDHEA. CLIQUE AQUI

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Papo de empreendedor: Como sair de uma sociedade que não dá certo?

Escrito por Mariana Iwakura para PE&GN

Você está infeliz em uma sociedade? Está constantemente preocupado com isso, mas não sabe como acabar a parceria? A blogueira Nina Kaufman, que escreve sobre empreendedorismo elegislação no site da Entrepreneur, listou algumas dicas para que você possa analisar sua sociedade e sair – bem – dessa parceria.
1. Saiba o que o incomoda. Para diversos empreendedores, é mais fácil colocar a culpa em uma parceria do que em problemas domésticos, por exemplo. É preciso se perguntar: a sociedade é o problema ou não tenho apoio em casa e me sinto obrigado a escolher entre o negócio e a família?

2. Veja o que pode ser modificado. O empreendedorismo pode trazer muitas frustrações e, por isso, é comum ter vontade de jogar tudo para o alto. Mas, antes disso, é possível avaliar o negócio e o que você pode mudar nele. Existe um problema de faturamento? Você pode pensar em iniciativas para atingir a receita pretendida. A dificuldade é na equipe? Troque-a conforme o necessário. Você precisa mudar seu estilo de vida e passar mais tempo com a família? Veja o que pode delegar ou automatizar.

3. Deixe as emoções na entrada. Se a parceria não avança, a melhor maneira de sair bem é manter as discussões com o mínimo de emoção possível. Se o problema realmente é o parceiro, não tente ressaltar o que acha que é culpa dele. Concentre-se nas suas necessidades, que podem variar de um ambiente de trabalho diferente a uma renda maior para sustentar sua família.

4. Não vá sozinho. Quando você sai de uma parceria de negócios, seja ela por escrito ou não, precisa tomar algumas providências de ordem prática. Verifique o valor do negócio para saber quanto é a sua parte. Você provavelmente terá de planejar como irá receber a sua parte. Veja também se terá direito a usar a propriedade intelectual da empresa. Olhe também para a sua lista de clientes: há algum que você possa levar?

Por fim, tenha um time de especialistas – como advogados e contadores – para auxiliá-lo na saída do negócio.

E você, empreendedor, já passou uma situação como essa? Como se preparou para sair da sociedade?

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

É preciso ousadia para se conseguir sucesso?

Um vídeo para se refletir...

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O que vestir em dias de chuva? E o make-up do verão?

CaarMorar em um país tropical como o Brasil, requer alguns “cuidados” na hora e maneira de se vestir.

Uma boa dica é usar o casaco trench-coat (no inglês significa casaco de trincheira) de tecido impermeável, ao mesmo tempo que protege em relação à chuva, ele deixa o look equilibrado e graças ao cinto, equilibra a silhueta. Por baixo você pode optar por uma camisa ou blusinhas de algodão, que mantém o corpo arejado.

CapturAs bocas serão o alvo principal neste ano! Como já vimos, os batons  vão dominar o verão 2011 e podem finalizar qualquer look. Os tons laranja e rosa pink seguem como tendência e são perfeitos para dar um toque de modernidade no visual. As morenas ou negras podem apostar nos tons abertos e intensos, enquanto as loiras podem ficar com os tons mais claros e intermediários.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Posso patentear um mangá?

“Estou fazendo um mangá (história em quadrinhos) e gostaria de saber se tenho que patentear a ideia ou registrá-la. Como posso fazer isso?”
Otta HBL

_simpsons_manga_webIdeias e histórias em quadrinhos não são passíveis de patente.
Nem todas as invenções podem ser patenteadas, pois a Lei da Propriedade Industrial (LPI) exclui de proteção alguns tipos de criação, como obras de arte, músicas, livros, filmes e plantas de arquitetura. O artigo 10 da LPI lista as matérias para as quais não se pode conceder uma
patente.
Se o seu mangá é uma publicação, como uma revista, a criação pode ser protegida pelo Direito Autoral, que nada tem a ver com o INPI. Existem diversos órgãos responsáveis pelo registro do Direito Autoral. No seu caso, a
Fundação Biblioteca Nacional é mais indicada. A Fundação tem sede no Rio de Janeiro, mas há escritórios regionais em outros locais do país.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Idéias de negócios: organizador de ambientes!

A vida moderna nas grandes cidades fez surgir um tipo de profissional especializado em auxiliar as pessoas a minimizar os problemas causados pela falta de tempo e espaço, seja no ambiente de trabalho ou em nossa própria casa, são os chamados “organizadores profissionais”.
papeladaO trabalho destes especialistas envolve a avaliação, planejamento e implementação de soluções que melhorem a organização, praticidade etc., de ambientes tais como ca sas e apartamentos, ateliês de costura, cozinhas, escritórios de contabilidade, escritórios domésticos (home office), e tarefas como mudanças, eventos e reuniões, assim como, podem assessorar a organização de nossa agenda diária de trabalho e administração de tempo.
Os benefícios deste trabalho vão desde a economia de tempo e dinheiro, até o aumento de bem-estar e conforto percebido pelos clientes deste profissional em ver o seu ambiente organizado.
Quer mais detalhes? Procure o SEBRAE mais próximo da sua casa!

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

O que esperar de 2011

Saiba quais setores da economia devem oferecer mais oportunidades para empreendedores neste ano

Da redação

A revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios conversou com os responsáveis pela análise econômica e empresarial de três dos maiores bancos do país para saber o que o ano-novo reserva para os empreendedores. Segundo eles, 2011 será um ano marcado pelo câmbio forte, pelo crescimento com base no consumo interno e pela disponibilidade de crédito. “Todos os setores que se beneficiam com a distribuição de renda começarão o ano com força”, diz Mauricio Molan, economista-sênior do Banco Santander.

Editora Globo

> CONSTRUÇÃO CIVIL
Mesmo com crescimento menor que o de 2010, o setor ainda estará em evidência. Algumas medidas de incentivo do governo federal, como os planos Minha Casa, Minha Vida e PAC devem contribuir para manter a construção em alta.

 

 

Editora Globo

> TURISMO E HOTELARIA
Eventos como a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 impulsionam desde já o turismo, que recebe investimentos públicos e privados em toda a sua cadeia. A expectativa do aumento da chegada de turistas ao país deve fazer com que os empresários se movimentem para atender a essa demanda.

Editora Globo

 

> ALIMENTAÇÃO
Especialistas apontam crescimento moderado do setor. Ainda assim, a área deverá ser favorecida pela perspectiva de as classes C e D entrarem em 2011 com maior poder aquisitivo.

Editora Globo

 

> EMBALAGENS
Com a sustentabilidade em alta, a tendência é que haja um forte investimento no desenvolvimento de embalagens com o uso de materiais biodegradáveis. Esse perfil de produto deve ser adotado cada vez por mais empresas, alavancando o setor.

Editora Globo

 

> TECNOLOGIA
Áreas em que produtos nacionais concorrem com importados serão desfavorecidas. Mas o ano de 2011 começará com o real forte: pode ser uma boa oportunidade para importar insumos a bons preços e viabilizar a produção.

Editora Globo

 

> TRANSPORTE DE CARGAS E DE PASSAGEIROS
Fatores como a melhora na renda, o bom desempenho da atividade econômica, o incremento no nível de emprego, a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 fazem deste setor uma das apostas a partir do próximo ano.

Editora Globo

 

> CALÇADOS
A distribuição de renda aumenta a demanda por esses produtos, provocando um aquecimento no setor, que conta com outra vantagem: os empresários não enfrentam a concorrência dos produtos importados.

Editora Globo

 

> NAVAL
A expectativa é de que, em 2011, a capacidade de produção dos estaleiros nacionais seja ampliada em 50%. Fatores que influenciam esse cenário são a exploração de gás e petróleo, que aumentarão a demanda pelo serviço.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Como age um supervendedor

por David H. Freedman, para a INC*

“Tudo o que você precisa fazer é dar espaço para que as pessoas possam falar sobre o que interessa a elas”

John Deal, cofundador e CEO da Hyperion Power Generation, oferece um dos produtos mais difíceis de comercializar no planeta – usinas de energia nuclear. E, no entanto, está vendendo muitas delas: já conseguiu fechar mais de 120 negócios. Sua tecnologia enfrenta barreiras regulatórias desanimadoras, não existe sequer em protótipo, é menos eficiente que outros projetos nucleares e vem de uma pequena empresa novata em Santa Fe, nos Estados Unidos, que compete com alguns dos nomes mais sólidos do mundo, incluindo Toshiba e Westinghouse.
O ponto forte do gerador da Hyperion é seu design pequeno, simples e seguro, que promete ser fácil de fabricar, enviar, instalar e operar. Parece-se mais com um grande motor a diesel do que um gerador nuclear convencional. Por cerca de US$ 70 milhões, uma usina Hyperion não é exatamente barata. Mas seu preço é uma pequena fração daquele de uma usina convencional.

Joe Pugliese/Corbis Outline

SEMPRE EM VOO | John Deal, no Aeroporto Internacional de Denver, prepara-se para mais uma negociação. Ele começa a ler as notícias às 5h da manhã

Ver Deal lidar com seus clientes prospectivos é compreender que é preciso um grande vendedor para criar o desejo de comprar e superar uma tempestade de potenciais obstáculos. Mehar Karan Singh, investidor imobiliário e financista da área de saúde, que pretende levar eletricidade à Índia rural, sempre fica impressionado quando conversa com Deal: “Ele cria uma visão e então envolve as pessoas”.
Isso, na essência, é o que todos os vendedores deveriam fazer. Escutar mais que falar, compreender as necessidades do cliente, estar bem informado e outras máximas conhecidas formam a base do que Deal chama brincando de seu “reino do urso das vendas”. A diferença é que Deal executa essas regras básicas com uma visão e um dom extraordinários, contando com uma complexa mistura de talento, disciplina e improvisação.
Acompanho Deal em uma reunião em um hotel elegante de Londres, na Trafalgar Square. Deal, 46 anos, veste um colete de veludo sobre camisa e calça cinza. O fato de ele evitar o traje de negócios tradicional tem o objetivo de indicar sutilmente que é diferente dos assalariados abotoados que seus grandes concorrentes provavelmente terão enviado. “Eu não sou um gerente médio da GE, e quero que as pessoas saibam disso”, diz Deal.
Ele vai se reunir com Nic Barnes, executivo de TI do Mace Group, uma empreiteira de Londres com faturamento anual de mais de US$ 1 bilhão. Uma das especialidades da Barnes é construir centros de dados em grande escala, e ele está interessado em suprir as enormes exigências energéticas dessas instalações.
Barnes chega. É um sujeito simpático, com os modos simples que se poderiam esperar de um gerente de obras. Está usando terno. Deal leva a conversa imediatamente para as Olimpíadas de Londres de 2012, mas não é exatamente conversa mole: o tema é o que será construído para o evento, e essa linha de conversa rapidamente, e não por acaso, leva Barnes a descrever alguns dos projetos da Mace.

“Meu papel no início da reunião é dizer apenas o suficiente para fazê-los falar,
e quando eles começam eu me calo”

Mal se passam cinco minutos e Barnes está monologando sobre uma nova fábrica que a Mace construiu recentemente para a Rolls-Royce. Deal escuta durante muito tempo antes de finalmente fazer um comentário. “Parece que você quer mais do que construir prédios”, ele diz. Barnes responde com entusiasmo, explicando que a Mace está considerando maneiras de gerar sua própria energia, em vez de depender da companhia elétrica. “Você está pensando em fornecer mais segurança?”, Deal pergunta. Isso provoca ainda mais receptividade em Barnes, já que segurança no mundo dos centros de informações geralmente significa geradores a diesel em série e milhares de baterias de carro. Essa capacidade de backup custa milhões de dólares, apesar de às vezes serem usadas por apenas 15 minutos por ano — quando há uma falha de energia —, ou nunca.
“Deixe-me contar o que nós fazemos”, diz Deal. Apesar de a reunião ter começado há 45 minutos, é a primeira vez que ele se refere a sua empresa. Citando o nome de várias empresas britânicas e órgãos do governo com os quais a Hyperion tem relacionamentos, ele menciona alguns executivos, membros do conselho e assessores, incluindo a presidente da Autoridade de Energia Atômica do Reino Unido. Então, apresenta um rápido esboço de como os custos da eletricidade produzida por sua pequena usina, que não tem emissões poluentes, se acumulam favoravelmente contra os da energia eólica e solar — e não se sai mal em comparação com as grandes usinas nucleares e a carvão.

“A maioria dos vendedores gosta de retardar a questão do preço. Mas as pessoas são muito sensíveis ao valor, por isso eu coloco o preço logo no início”

Deal faz um resumo rápido do funcionamento de sua usina nuclear: um reator do tamanho de uma sala é enterrado no subsolo, onde o combustível de urânio aquece o metal, que por sua vez aquece a água enviada para uma turbina convencional de geração de eletricidade a vapor na superfície. “Os detalhes são aborrecedores”, diz Deal. “Vou mandar a vocês um dossiê com todo o material técnico.” Esta será a desculpa de Deal para um próximo contato.
“A principal pergunta que você vai ouvir dos clientes”, ele continua, “será sobre segurança”. E acontece que esse é exatamente o ponto forte da Hyperion. Deal passa a descrever como as mininucleares oferecidas por outros concorrentes parecem “grandes chaleiras”, nas quais a água fervendo ao redor do miolo nuclear fornece resfriamento e calor com um “verdadeiro potencial de falhas”. No reator cheio de metal da Hyperion não passa a água da turbina. “Nosso reator é mais parecido com uma bateria”, ele diz. Os bandidos não podem chegar ao núcleo selado, e mesmo que conseguissem não poderiam fazer nada com o material fundido, de grau insuficiente para a produção de armas. “Não somos tão eficientes quanto as outras”, ele admite. “Mas quem se importa? Lidamos com maior segurança e temos um bom preço.”

“Mais cedo ou mais tarde o cliente vai perceber qual é seu ponto fraco, e o nosso é a eficiência. Não vou esperar que ele pergunte. Eu menciono a questão preventivamente e tiro o problema do caminho”

Deal continua martelando na segurança. O reator é selado na fábrica e enviado para o local do cliente para ser enterrado. Ele funciona durante sete ou dez anos sem exigir manutenção. Outros reatores precisam de intervenção humana, e é aí que os acidentes ocorrem, observa. Depois que a unidade da Hyperion se gasta, os clientes podem trocar por um novo “cartucho” do reator, simplesmente deixá-lo enterrado ou mandar a Hyperion escavá-lo e levá-lo para reciclagem.
“Há muito calor disponível”, Deal diz a Barnes. “Isso é energia grátis, e a Mace poderia usá-la para montar uma empresa de tratamento de água.” Outra sugestão lucrativa: a maioria das usinas gera calor, e a oportunidade óbvia é fornecer calor para edifícios. Acontece que a água é uma das obsessões de Deal.

Joe Pugliese/Corbis Outline

CRENÇA E PERSUASÃO | John Deal tem 46 anos e é neto de um ex-vendedor de peças da Ford que virou um pregador, fazendo sermões todos os domingos em cinco igrejas. O próprio Deal chegou a ser ordenado

Ele vê a energia nuclear como um meio para atingir um fim: abordar a falta de água potável que deixa grandes extensões do planeta mergulhadas na doença, na pobreza e até na guerra.

“Quando você está convencido de que é importante, as outras pessoas também veem sob essa luz”

É uma obsessão que o levou em 2002 a fundar uma empresa de energia eólica no Novo México. Mas os ventos imprevisíveis, as dificuldades regulatórias e as objeções de muitos moradores às turbinas de vento sobre os morros desanimaram Deal e deixaram a empresa no limbo.
Foi quando ele conheceu Otis (“Pete”) Peterson, um cientista do Laboratório Nacional Los Alamos, no Novo México, que tinha o projeto de uma pequena usina nuclear. Deal não era um fã da energia nuclear, mas se perguntava se um gerador de pequena escala poderia ser a chave não apenas da energia verde, mas também da água potável. Esse equipamento poderia ser facilmente enviado e montado junto de qualquer pequena cidade, onde ficaria em segurança no subsolo, produzindo eletricidade barata — juntamente com calor para purificação da água.
O SUMO DO BOM VENDEDOR

A paixão sozinha não faz um produto andar. Muito mais importante é a capacidade de pensar criticamente, diz Eric Shaver, um ex-vendedor superstar de software. “Os grandes vendedores podem olhar para um cenário e analisar o que eles estão vendendo que poderia ter um impacto sobre o cliente. Eles descobrem como criar oportunidades que outros não conseguem ver”

Barnes parece adorar a ideia de todo esse calor grátis, embora não esteja pensando na água potável. O calor, afinal, também pode ser usado para acionar unidades de resfriamento, o que significa que a usina da Mace poderia reduzir os enormes custos de resfriar os computadores de um centro de informática. “Eu não tinha pensado nisso”, diz Barnes. “Algum projeto em particular que você tenha em mente?”, pergunta Deal, sentindo o bom momento para encaminhar uma possível venda.
Barnes explica que uma grande e conhecida empresa americana está interessada em construir grandes centros de dados ao redor do mundo, e a Mace provavelmente erguerá um no Reino Unido. Deal pergunta quais seriam as necessidades elétricas e então calcula que a Mace precisaria de dois reatores. “Vocês provavelmente estariam na faixa de US$ 90 milhões ao todo”, ele diz. Deal fala de improviso que substituir a companhia energética e o backup convencional por sua usina nuclear reduziria os custos de energia da Mace em dois terços. Ele acrescenta que a usina é pequena o suficiente para ser isenta de algumas regulamentações do governo britânico, um detalhe que faz Barnes arregalar os olhos.
Deal balança a cabeça pensativamente. “Bem, estamos procurando projetos de destaque para nos lançarmos”, diz. “Um centro de dados pode ser perfeito para nós.” Deal levanta-se para encerrar a reunião. Enquanto acompanha Barnes até a porta, acrescenta: “Vamos decidir quem escolheremos nas próximas semanas. Preciso saber logo se você está no barco”.
Barnes parece contente em saber que pode ter convencido Deal a deixar que a Mace seja um dos primeiros clientes da Hyperion. “Vou marcar reuniões esta tarde”, ele afirma a Deal antes de partir.

“Eu nunca peço dinheiro. Peço um compromisso emocional. Deixo outra pessoa acertar os detalhes do contrato. Então eu volto para fazer todo mundo se sentir bem novamente”

Mais tarde, diante do hotel, eu vejo Deal encostado em um prédio, dando fortes baforadas em um cigarro. Não será a primeira vez que ele está nervoso. “Nos últimos três anos eu passei quase a metade do tempo na estrada, e a metade dele em viagens internacionais”, diz. “Acho difícil relaxar.” Eu penso que fazer uma venda parecer fácil dá muito trabalho para Deal.
A próxima reunião é com John Hutton, do parlamento inglês. Deal espera que Hutton possa se tornar um assessor de alto nível. Lançar uma usina Hyperion no Reino Unido vai exigir a aprovação da Inspetoria de Instalações Nucleares. Como a reunião será rápida, ele vai direto ao assunto: se o Reino Unido adotar a Hyperion, terá acesso a tecnologia de ponta por uma bagatela. Hutton não se impressiona. Deal diz que o lançamento na Grã-Bretanha seria apenas uma ponta de lança, que o verdadeiro mercado está em países menos desenvolvidos. O ângulo do Terceiro Mundo acende o interesse de Hutton. Por quanto tempo Deal vai ficar na cidade?, pergunta.
Mais tarde, Deal encontra-se com executivos de uma companhia britânica de defesa e propõe que a empresa se associe à Hyperion — e invista US$ 4 milhões. Um dos executivos pergunta por que sua empresa precisa da Hyperion, se já tem bons produtos de energia. “Nós deveríamos colaborar, não competir”, sugere Deal. Os executivos riem. Eles dizem que a Hyperion pode ser ágil, mas o processo regulatório não é. “Já nos disseram que vamos começar a avaliação em fevereiro de 2011”, responde Deal. Isso provoca trocas de olhares. Então, os executivos disparam uma série de perguntas técnicas. Deal faz um sinal para Mark Campagna, chefe de operações da Hyperion, que começa a soterrar os executivos em detalhes. Deal relaxa e desfruta do espetáculo.

“Se eles não quiserem fazer negócios com você, encontrarão um motivo para que a tecnologia não seja suficiente. Você tem de fazer com que eles queiram que a tecnologia dê certo”

Sentindo que os executivos estão ficando menos arrogantes, Deal começa a falar. “Muitos políticos acham que podemos liderar o renascimento nuclear nos Estados Unidos. Estamos lotados de encomendas, de vários países diferentes. Esta coisa foi projetada para ser aprovada. Temos por trás de nós US$ 200 milhões em pesquisa no Laboratório Nacional dos EUA. Os japoneses já gastaram US$ 1 bilhão em seu projeto. Quanto vocês pretendem gastar no seu?”
Ninguém fala durante vários segundos. Então um dos executivos limpa a garganta. “Acho que entendemos o que quer dizer. Quais são as oportunidades para nós?”

“O segredo é: você tem de fazer as pessoas acreditarem naquilo em que você acredita”

* Tradução: Luiz Roberto M. Gonçalves

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