Escrito por ALFREDO SCOTTINI
Hoje, 4 de outubro, celebramos o Dia de São Francisco de Assis, patrono da Ecologia e o homem eleito o número 1 do segundo milênio, pois, no primeiro foi Jesus Cristo. É normal que alguém se pergunte o porquê de falar de uma personalidade dos inícios do segundo milênio. Era um jovem, filho do comerciante mais rico de Assis. Um dia, o moço resolveu mudar de vida e largou todas as riquezas e adotou a pobreza como esposa e norma de vida. Passou a pregar paz e bem, o reino de Jesus Cristo e a viver de esmolas.
Ele via a criação como uma obra harmônica, na qual todos os seres deviam viver em fraternidade, tanto que chamava a todos de irmãos. Assim se dirigia aos animais, pois, todos o somos, desta maneira: irmã água, irmã formiga, irmã cotovia, irmã palmeira, irmão burro. A todos designava de irmãos. A todos via como obras maravilhosas da criação.
Partindo-se dessa premissa, temos que arrancar cabelos, visto que o nosso mundo, a pouco e pouco, foi destruindo a harmonia, a sintonia e tornando o habitat insustentável. A palavra ecologia – vinda do grego – traduz a casa, na qual vivemos. Não se trata, necessariamente, da nossa moradia, mas do nosso planeta, que precisa refletir uma perfeita vida harmônica entre todas as criaturas. Todavia, o que vemos é um descalabro.
A nossa irmã água potável está suja e pouca, as irmãs plantas foram destruídas, derrubadas, queimadas, os irmãos animais estão sendo mortos e afugentados, a ecologia deles está sendo arrasada. E o irmão homem? Ah! Pobre Homo sapiens! Aliás, nem tão sapiens, mas, causador de males e se achando o “rei da criação”. Vivemos um paradoxo, o irmão homem deveria sustentar a vida de todas as criaturas, contudo, ele mesmo destrói a dos outros e se autodestrói. Não percebeu que sem os muitos irmãos que compõem esta sinfonia divina, a música estará desafinada.
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