CONFECÇÃO DE ROUPAS DE NICHO
EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES: R$ 80.000 (aluguel do espaço, móveis de escritório, computador, galoneira, elastiqueira, overloque, 2 máquinas de costura reta e máquina de duas agulhas)
CAPITAL DE GIRO: R$ 20.000
FATURAMENTO MÉDIO MENSAL: R$ 20.000
FUNCIONÁRIOS: 3 (o dono, 1 costureira e 1 atendente)
PRAZO DE RETORNO: 36 meses
A designer portuguesa Ana Maria Quito, de 61 anos, inspirou-se na própria silhueta para criar a marca Ana Lisboa, especializada em lingeries tamanho grande. “Sou cheinha e nunca acho nas lojas peças de que gosto”, conta. O ateliê produz cerca de 150 modelos de baby dolls, espartilhos, corseletes, conjuntos, camisolas, sutiãs e maiôs, de tamanhos entre 42 e 60.
Com faturamento em torno de R$ 200 mil em 2009, a empresa cresce a uma média de 10% ao ano. Para a empresária, seu modelo de negócio pede um trabalho de características artesanais . “Uma produção industrial vai prejudicar uma das características que mais prezo nesse nicho, ou seja, a personalização das peças”, afirma. “As mulheres mais curvilíneas com frequência têm numerações diferentes nas partes de cima e de baixo.”
Quem pretende abrir uma confecção para roupas de nicho pode terceirizar a produção e, desse modo, diminuir o investimento inicial. No caso de modelos exclusivos de alto valor agregado e com fabricação limitada de peças, a aquisição de maquinário próprio é comprovadamente mais vantajosa. Ana Maria aconselha o iniciante a estudar bem as necessidades e desejos do público-alvo. Esse conhecimento vai determinar o sucesso da marca.
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