Há pouco mais de duas décadas, pensar em oferecer serviços de arrumação e organização das compras domésticas era o mesmo que chamar o futuro cliente de desorganizado. A maioria torcia o nariz e nem mesmo cogitava gastar, por menos que fosse, com esse tipo de proposta. Os tempos, porém, são outros e o mercado de serviços para casa está mais aquecido do que nunca.
A demanda é atraente, principalmente nas grandes cidades, mas exige profissionalismo, discrição e eficiência. “Não basta saber organizar as roupas no armário, é preciso ter uma boa rede de fornecedores capaz de atender às demandas domésticas com qualidade e preços competitivos”, afirma Heloísa Lucia Sundfeld, dona da Help Personal Assistant, com sede em São Paulo e parcerias em Campinas, Santa Catarina e Rio de Janeiro.
A empresária conta que começou organizando a casa dos filhos e das amigas, para depois se lançar no mercado como profissional. Cobra em média R$ 60 a hora para arrumar armários, acompanhar crianças e idosos a médicos, preparar jantares, além de coordenar os trabalhos pré e pós-mudanças e de pequenos reparos na casa. O treinamento de empregados, com noções de administração do lar, composição de cardápio e etiqueta, é cobrado por pacotes mensais, a partir de R$ 1.000. “O segredo desse negócio está na qualidade dos serviços, na disponibilidade de atendimento na hora desejada pelo cliente e na força da propaganda boca a boca, porque a maioria da clientela é fruto de indicação”, afirma Heloísa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário