A palavra adega, em seu sentido original, remete a um compartimento da casa, geralmente subterrâneo com temperatura apropriada, onde são armazenados vinhos e azeites. Adega (ou wine bar) também dá nome ao estabelecimento comercial que serve bebidas alcoólicas, especialmente vinhos, e iguarias em geral. Com a explosão no consumo de vinho no Brasil, estes estabelecimentos se popularizaram nas grandes cidades e tornaram-se excelentes oportunidades de investimento.
O vinho é uma bebida obtida pela fermentação total ou parcial da uva fresca ou de seu mosto. Pela importância econômica adquirida em muitos países produtores e consumidores, o vinho tornou-se objeto de uma ciência específica – a enologia – dedicada ao estudo de composição, qualidade, características e processos para sua elaboração.
Segundo evidencias arqueológicas, a origem do vinho provém do sul da Ásia, por volta de seis mil a.C. A bebida estendeu-se pela Europa e pelo norte da África, difundida por gregos e romanos, tornando-se uma parte importante de rituais sociais e religiosos. Posteriormente, a partir dos séculos 16 e 17, os espanhóis levaram a videira para o novo mundo, estimulando outros países a se tornarem importantes produtores de vinho, tais como Estados Unidos, Austrália, África do Sul, Chile e Argentina.
No Brasil, 80% dos vinhos produzidos são considerados vinhos de mesa, elaborados a partir de uvas americanas e híbridas, de sabor intenso e frutado. O estado do Rio Grande do Sul responde por 95% da produção nacional, onde 35% são vendidos e engarrafados em São Paulo. Porém, o país ainda é considerado um mercado importador, que depende de supermercados e adegas para vender os chamados vinhos finos – como são conhecidas as bebidas produzidas com castas européias, como cabernet sauvignon e merlot.
Comparativamente a outros países, o brasileiro ainda bebe pouco vinho e de baixa qualidade. Fatores culturais privilegiam o consumo de outras bebidas, como cerveja e cachaça. As próprias cervejarias já se movimentam para conquistar ainda mais espaço, desenvolvendo cervejas premium e especiais que competem nos mesmos pontos de venda dos vinhos, com faixas de preços semelhantes.
Contudo, ao invés de enxergar a taça meio vazia, alguns empreendedores preferem visualizar a taça meio cheia. A divulgação de diversas pesquisas científicas que descrevem os benefícios do consumo de vinho tinto para a prevenção de doenças cardiovasculares desperta a curiosidade do brasileiro para a adoção de uma dieta mais mediterrânea. Outros fatores também apontam para um mercado potencial magnífico do vinho no Brasil, estimulando o surgimento de adegas especializadas: o aumento da renda nacional, a invasão de vinhos chilenos e argentinos com preços atrativos, a intensificação das ações de comunicação e promoção de vinhos e a difusão de cursos e degustações. Mais informações podem ser obtidas por meio da elaboração de um plano de negócios.
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